quarta-feira, 30 de maio de 2012

Sugestão de Cultura/ Exposição

RJ recebe exposição com o melhor do fotojornalismo mundial

O Rio de Janeiro é a primeira cidade das Américas a receber a exposição com as fotos premiadas no concurso da World Press Photo. A associação holandesa promove a mais prestigiada competição de fotografia jornalística e traz ao Brasil os melhores do ano de 2010.

 A mostra que acontece na Caixa Cultural do Rio tem ao todo 177 imagens. Algumas são apresentadas em séries de um mesmo autor. São 55 fotógrafos de 23 nacionalidades contemplados em categorias como notícias em destaque, cotidiano, retratos, entretenimento, esportes e natureza.

Nesta edição, o júri escolheu a fotógrafa Jodi Bieber, da África do Sul, como a grande vencedora. O retrato de Bibi Aisha - a afegã que teve seu nariz cortado ao sair de casa fugida do marido - também ganhou o primeiro lugar na categoria Retratos. A imagem, fotografada para a revista Time, foi destaque na capa da edição de 9 de agosto de 2010 da publicação norte-americana.

Na categoria "histórias", são apresentadas sequências de imagens de um mesmo evento. O vencedor foi Daniel Morel, com um relato do terremoto que atingiu o Haiti em janeiro de 2010. Em segundo lugar, Corentin Fohlen, que retratou o último embate dos rebeldes "Camisas Vermelhas" com o governo da Tailândia.

O único brasileiro contemplado foi Alexandre Vieira, que fotografou um tiroteio na Avenida Brasil, no Rio de Janeiro, para o jornal O Dia. Ele recebeu uma Menção Honrosa na categoria Notícias em Destaque - Série de Fotos.
Fonte: Terra

sexta-feira, 25 de maio de 2012

A Força das Mídias Sociais

Atualmente, as mídias sociais têm sido o principal canal de comunicação para a organização de eventos, protestos ou exposição de algum fato contraditória a opinião pública. Em Petrópolis mesmo, quando o Sesc proibiu os visitantes de fotografarem um dos principais pontos turísticos, hoje pertencente a instituição, o Palácio Quitandinha, os internautas marcaram um dia para se reunirem em frente ao patrimônio para fotográ-lo.

Desta forma, ao mesmo tempo, que as mídias sociais proporcionaram maior visibilidade para as empresas, elas também passaram a se um ponto para exibição da insatisfação do público. Por isso, antes de postar qualquer fato ou realizar qualquer ação é importante sempre realizar um planejamento de comunicação para possíveis imprevistos. 

Um belo exemplo disso foi o que aconteceu nesta semana, com a empresa de fraldas Pom Pom, que ao lançar o concurso cultural "Mostra ao mundo o amor pelo seu bebê", que consitia no envio de fotos de bebês para serem votadas nas redes sociais. O que a marca não esperava é que duas internautas enviasse, imagens de dois bichos de estimação deficientes, que precisam de fraldas 24h por dia. E o pior, que fossem as fotos mais votadas pelo público. A marca decidiu cancelar a participação dos dois animais no concurso, alegando que as fraldas são para seres humanos. Confira na matéria abaixo o que o público, por meio das redes sociais, conseguiu fazer.


Revolta nas redes sociais faz com que a Pom Pom doe 2 mil fraldas a animais deficientes


Uma mobilização nas redes sociais fez com que a Pom Pom doasse duas mil fraldas a dois animais deficientes. Tudo começou com o concurso cutural "Mostre ao mundo o amor pelo seu bebê" promovido pela marca. A promoção teve início em 2 de maio e irá até 2 de julho. No Facebook, a Pom Pom pedia que os interessados enviassem uma foto de seu bebê. As fotos mais curtidas receberiam prêmios, entre eles, 6 meses de fraldas Pom Pom.
 
Duas pessoas inscreveram seus animais de estimação: Léo, um gato, e Bruce Lee, um cachorro. Ambos são deficientes e têm que usar fraldas 24 horas por dia. As duas fotos foram aprovadas e, após certo tempo, passaram a ser as mais votadas no site do concurso.


Na noite dessa segunda-feira (21), a Pom Pom postou em seu Facebook que Léo e Bruce Lee haviam sido desclassificados e tiveram suas fotos retiradas, pois as fraldas da marca são para humanos. O post recebeu vários comentários. Alguns eram a favor da decisão, mas a maioria se posicionou contra. A publicação original foi deletada e uma nova foi feita na madrugada desta terça (22), gerando mais revolta dos usuários que discordaram da decisão da empresa.

Algumas pessoas se juntaram e criaram uma página no Facebook contra a marca, que conta com mais de 250 membros, e criaram uma hashtag para o Twitter (#naocomprepompom).
A união fez a força. Por volta das 12h desta terça, a PomPom se pronunciou novamente sobre o ocorrido em sua página oficial no Facebook. Lá, eles informaram que Bruce Lee e Léo estavam eliminados, mas iriam doar mil fraldas especiais para animais para cada um deles.

Também comovida com o que houve, a empresa Dog's Care, especializada em produtos para animais, afirmou que iria doar 6 meses de fraldas para os dois bichos de estimação. Mais uma vez, a mobilização de usuários em redes sociais se prova algo poderoso.

Fonte:  Uol

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Sugestão de Pauta/ Cultura

FMP/Fase elabora programação especial para a mostra
 coletiva “da Rua”
A exposição inédita de street art na Região Serrana apresenta debates e filmes sobre o universo urbano
A Faculdade de Medicina de Petrópolis/Faculdade Arthur Sá Earp Neto elaborou uma programação especial para ser apresentada durante a exposição “da Rua”, em cartaz até o dia 15 de junho, com entrada gratuita, no Centro Cultural da instituição. Os visitantes, além de apreciarem os diferentes tipos de arte urbana, poderão participar de debates e demais atrações culturais ligadas ao tema.  Com um pouco mais de um mês de exibição, a mostra inédita na Região Serrana já atraiu mais de 700 visitantes.
“A partir do sucesso da mostra, pensamos em explorar o tema em diferentes vertentes. Para isso, optamos em elaborar uma programação para enriquecer os conhecimentos dos visitantes e, ao mesmo tempo, promover interação dos artistas com o público”, destaca Ricardo Tammela, coordenador de Projetos Especiais da FMP/Fase.
Com uma programação variada, no dia 23 de maio, às 18h30, a exposição apresentará o debate “Grafite, Arte e Manifestação” que, com a participação dos artistas da mostra, abordará a importância e o papel da arte urbana no cotidiano. Já no dia 30 de maio, às 18h30, é a vez da apresentação do documentário “Luz, Câmera, Pichação!, seguido de debate com o diretor do filme, Gustavo Coelho.
A programação ainda inclui exibição de curtas-metragens no projeto Sessão “Curta Pipoca”, com apresentação dos filmes “No Muro I e II” e “Os Gêmeos Grafiteiros” exibidos, respectivamente, nos dias 22 e 29 de maio, nos horários de 10h, 12h, 13h, 18h e 20h.
Os visitantes poderão visualizar o ambiente das ruas por meio da exposição, que é fruto do trabalho de 20 renomados profissionais de seis estados brasileiros, que exibem grafites nas paredes, pinturas em tapume de obras, utilização de suportes em madeira de demolição, projeção de vídeos, entre outros artifícios, baseados em diferentes técnicas, como street art, o bomb, a pichação, o sticker, o stencil e o lamb-lamb. 
“A arte urbana brasileira conta cada vez mais com artistas de projeção internacional, que se valem dos espaços urbanos para realizar suas críticas sociais e expressarem questões de forma artística. Tendo esse fenômeno como pano de fundo, o propósito da exposição é exibir para o público algumas das vertentes de arte que surgiram essencialmente na rua”, disse o curador da mostra, Rodrigo Henter.

Programação
22 de maio – 10h/12h/13h/18h/20h: Sessão Curta Pipoca – filme “No Muro I e II”
23 de maio - 18h30: Mesa Redonda: “Grafite, Arte e Manifestação” – com artistas da mostra “da Rua”
29 de maio - 10h/12h/13h/18h/20h: Sessão Curta Pipoca – filme ”Os Gêmeos Grafiteiros”
30 de maio – 18h30: Exibição do documentário “Luz, Câmera, Pichação!” e debate com o diretor Gustavo Coelho

Exposição “Da Rua”
Data: Segunda a sábado (até o dia 15 de junho)
Horário: 9 às 18h
Local: Centro Cultural da FMP/Fase (Av. Barão do Rio Branco, 1003 – Centro)

terça-feira, 15 de maio de 2012

Artigo publicado no Jornal Tribuna de Petrópolis

É com satisfação que faço esse post para comunicar que o meu primeiro artigo "Você sabe o que é crowdsourcing?" foi publicado na edição de hoje (15/05), no jornal Tribuna de Petrópolis, o veículo impresso mais significativo da cidade. Confira abaixo.


quarta-feira, 9 de maio de 2012

Sugestão de Pauta/ Educação

Tomas Sigrist lança livro ilustrado sobre mamíferos brasileiros

 Referência bibliográfica inédita para pesquisas científicas, “Mamíferos do Brasil – Uma Visão Artística” é a única obra que reúne ilustrações de todas as espécies catalogadas no País
 
Depois de uma coleção completa sobre as aves brasileiras, chegou a vez dos mamíferos: o pintor naturalista Tomas Sigrist, famoso por seus livros sobre aves, lança agora, pela editora Avis Brasilis, “Mamíferos do Brasil – Uma Visão Artística”, uma obra de referência sobre a história natural dos mamíferos brasileiros. “Nesse grupo, os macacos são os que mais chamam a atenção”, destaca ele, que também cita felinos, como a onça e a jaguaritica, entre os animais ilustrados na publicação.

A obra reúne ilustrações feitas à mão que retratam os mamíferos encontrados no país pelo pintor autodidata. “Comecei a pintar por influência de minha mãe, que fazpintura em tecido. Tive muitas referências dentro de casa”, relata Sigrist. Ele explica que a publicação, assim como já acontece com os demais títulos da editora, servirá principalmente como referência bibliográfica para pesquisas científicas.

Para conseguir visualizar certos morcegos muito pequenos, ele acompanhou especialistas nesse tipo de animal, que usam iluminação especial e trabalham com redes nas árvores. O livro traz ainda ilustrações de cães, raposas, baleias, golfinhos, entre outros. “Levam-se alguns anos para ver a maioria das espécies”, afirma o pintor.

A Avis Brasilis é uma das principais editoras brasileiras de títulos ecológicos e culturais, e ao lançar o novo volume possibilita a estudantes, educadores, apreciadores de arte, profissionais do setor e ao público leigo, o acesso a informações completas sobre as diferentes espécies, por intermédio de textos e pinturas, a maior parte em acrílico sobre papel ou tela.

A obra conta com o apoio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet nº 8.313/91) e patrocínio da empresa TETRA PAK.

Processo criativo
Dentre as técnicas usadas no livro por Sigrist, ele ressalta o uso do pastel seco, material capaz de reproduzir à perfeição a textura do pelo aveludado de algumas espécies de mamíferos retratados no livro, como é o caso da onça pintada, que estampa a capa. O pintor também usou nas suas pinturas aquarela, têmpera (ou guache), além de nanquim, carvão e lápis. Mas ele prefere o acrílico, que permite mais complexidade e é tecnicamente superior. “Dá para fazer imagens com resolução quase fotográfica”, aponta.

O livro resulta de mais de cinco anos de pesquisa de campo feita por Sigrist nos mais variados biomas brasileiros: desde a Mata Atlântica, até o Cerrado, passando pela Floresta Amazônica, Parque Nacional das Emas (GO), Pantanal, matas virgens na região de Pernambuco, Serra do Cipó (MG) e Iguape (SP), entre outras localidades, por onde viajou sozinho ou em companhia de pesquisadores que o auxiliaram nesses levantamentos.

“Caçada” difícil
Para chegar a uma ilustração específica, Sigrist empreende uma aventura pelas matas e campos do Brasil. Ele conta que foi difícil encontrar a onça pintada. O animal costuma encobrir com folhas secas a carcaça de uma presa e volta depois ao local para terminar a refeição. “Os urubus localizaram essa carcaça, e ficamos vários dias esperando o bicho voltar, sem sucesso”, recorda. Depois de algum tempo, ela apareceu “do nada”.

Também foi difícil encontrar uma espécie de mono-carvoeiro, o maior macaco das Américas. Sigrist conta que viram alguns, na reserva biológica Augusto Ruschi, no município de Santa Teresa (ES), mas de longe. Mais tarde, em Juquiá (SP), puderam observar esses macacos de perto. “Se eu soubesse não precisaria ter ido tão longe para encontrá-los, estava mais fácil aqui”, lamenta.
Capa
Sigrist pensou em usar o mico-leão dourado na capa, mas acabou optando pela onça pintada. “Porque é um animal que precisa de carinho em termos de preservação, principalmente fora da Amazônia, onde está em risco de extinção. Hoje, existe todo um trabalho dos biólogos em prol da sua preservação”. Como a onça está no topo da cadeira alimentar, Sigrist explica que preservando bem a onça, seriam preservadas todas as demais espécies que estão “abaixo” dela na cadeia alimentar. O mesmo acontece em outros países, com os grandes predadores, como o tigre, o leão e o lobo, segundo o pintor.

Sigrist planeja, em seus próximos projetos, retornar para as aves. “Vários livros sobre pássaros esgotaram rapidamente. Por isso, vou retomar alguns, para repor para o público interessado. Depois, será a vez dos peixes”, antecipa.

Sem preconceitos, Sigrist já pintou anfíbios, répteis, peixes, insetos, quase todos os animais da fauna brasileira. “Como trabalhei muito tempo no campo e no mato observando os pássaros, vi também todo tipo de animais e consegui acumular um acervo de informações sobre vários deles”, revela. Agora, decidiu focar os animais divididos por classes.

Seu trabalho em campo envolve o esboço e anotações sobre o comportamento dos animais. Depois, ele vai a museus, pesquisa espécimes empalhados (já que nunca coleta animais), consulta pesquisas de outros cientistas e de museus como o de Zoologia da Universidade de São Paulo (USP), de História Natural da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), de Nova York e até museus europeus (Viena, Stuttgart), para complementar as informações sobre cada espécie retratada no livro.

Seus livros costumam ser usados como referência bibliográfica e indicadores para estudos de impacto ambiental. Mas Sigrist procura, neste livro, dar-lhes a devida importância não apenas por esse aspecto, mas também sensibilizando o leitor quanto à necessidade de sua preservação.

O trabalho de Sigrist une aventura e a paixão do autor pela natureza. “Nossa intenção é possibilitar ao leitor que suas pesquisas se estendam além do livro. Assim, além das informações contidas no volume, são indicadas alternativas para encontrar novas fontes de referência”, explica.

Sobre Tomas Sigrist
Em 1986, iniciou sua carreira como pintor naturalista, e chegou a um estilo próprio de expressão para representar elementos da fauna e flora brasileira, trabalho para o qual desenvolve pesquisas em campo, em museus e em bibliotecas no mundo todo.  Ele escreve artigos científicos sobre aves e ilustra livros para outros autores. No começo dos anos 90, auxiliou Edwin O´Neal Willis em seu livro “Aves do Estado de São Paulo”. O projeto durou sete anos. Em 2003, fundou a editora Avis Brasilis e no ano seguinte lançou “Aves do Brasil – Uma visão Artística”, a que se seguiram “Aves do Brasil Oriental”, “Iconografia das Aves do Brasil”, Insetos: Magia Formas e cores”, “Aves da Amazônia” e o “Guia de Campo – Avifauna Brasileira”. Mais informações na Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Tomas_sigrist.

SERVIÇO
MAMÍFEROS DO BRASIL – UMA VISÃO ARTÍSTICA
Editora: Avis Brasilis
Ilustrações e textos: Tomas Sigrist
448 páginas
Formato: 23x31
Capa dura
Preço sugerido:  R$ 160,00 na loja virtual da Avis Brasilis
Mais informações sobre a editora: http://www.avisbrasilis.com.br/

domingo, 6 de maio de 2012

As Peripécias de uma Jornalista Petropolitana em Sampa

Segue uma nova história saindo do forno sobre a minha  passagem por Sampa. Este é o quarto conto, apresentado quinzenalmente, aqui no blog. Então, aproveite o final de domingo para dar boas gargalhadas....rrsrrsrsr

Quando o tamanho da mala fala mais alto

É engraçado como certas histórias se enquadrariam perfeitamente em um filme de comédia ou programa humorístico. O conto abaixo é um belo exemplo disso. Já imaginou ser abandonada pelo tamanho da sua mala? Pois foi isso que aconteceu com o meu amigo, apelidado de “Rippie”. Ou melhor, na verdade, o que ele fez.
 
Imagine: Um sujeito de bem com a vida, que parece estar sempre na mais perfeita paz, galanteador e engraçado. Esse é o Rippie, um dos moradores da Pensão 14 Bis, mais identificado pelo alargador de orelhas e o jeito simples de ser, o que influenciou o apelido.

O Rippie tinha uma namorada apaixonada e, diga-se de passagem, extremamente ciumenta, algo que pude sentir na pele, mas isso não vem ao caso agora, deixaremos para um próximo conto. Retomando, o casal de pombinhos decidiu passar o Ano Novo (2009- 2010) em Floripa, algo que parecia perfeito e até mesmo romântico, se não fosse o tamanho da mala da amada.

Tudo pronto para a viagem de dez dias, claro que o Rippie, não se preocupou em levar muita roupa, como de costume em suas viagens. A bagagem dele foi simplesmente reduzida a três camisetas, duas bermudas, além de algumas cuecas, o que foi comportado perfeitamente em uma sacola plástica. O mesmo não se pode dizer da mala da namorada, que se tratando de uma mulher, digamos “exagerada”, tinha uma mala, segundo ele, quase do tamanho de uma geladeira.

Foi aí que começou o suplício do meu querido amigo. Só de pensar chega a dar agonia, carregar uma mala quase do tamanho de uma “geladeira” até a rodoviária de Sampa, às vésperas de um dos feriados mais aguardados do país, é de tirar o fôlego de qualquer um, não é mesmo?

Se ainda fosse só o fôlego, tudo bem, o pior ainda estava por vir.  Após uma viagem de seis horas de ônibus e, mais uma vez, carregando a “enorme bagagem”, mas agora por  Floripa, finalmente chegaram ao destino, a casa dos amigos.

Chegando lá, mais sem nenhum sentimentalismo ou algo parecido, o Rippie ainda se depara com um pedido inusitado, desta vez, a namorada pede uma massagem, faltando apenas cinco minutos para a passagem do ano. Nem preciso dizer nada, claro que ele recusou.

Após três dias, ao contrário do que podemos imaginar, ele ainda não tinha esquecido o episódio da mala. Foi assim, que ele decidiu, simplesmente, em terminar o namoro em Floripa mesmo, para não retonar ao mesmo suplício, a viagem de volta com a mala. A namorada, sem entender nada, ainda perguntou o motivo do término. O Rippie sem papas na língua, como sempre foi, respondeu na maior cara limpa que estava terminando por causa da mala. Sem mais explicações, deixou a namorada e partiu rumo a Sampa apenas com sua pequena bagagem.

Acha que já ouviu de tudo? Decididamente, não. A namorada ao retornar pediu desculpas ao meu amigo e quis voltar. É mole?

Então meninas, fica a dica, ao serem convidadas para viajarem com o amado, cuidado para arrumar as malas. Vai que ele não esteja com total espírito de romantismo e decidi proporcionar apenas uma passagem de ida, sem volta... rsrsr

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Opinião - Mudanças no modelo de Comunicação Empresarial

A Comunicação empresarial tem passado por várias transformações a partir das novas possibilidades oferecidas pela tecnologia. Na comunicação externa, por exemplo, o texto (release) que era enviado ao jornalista como ponto chave de uma divulgação, não tem mais a mesma função, isso porque novos métodos, utilizados pelos americanos, têm conquistado de vez as empresas, especialmente as agências de comunicação no Brasil.
Confira o artigo do escritor Rodrigo Capella sobre o novo formato de release -  Social Media Press Release (SMPR), com alguns cases criativos.

Brasil adota o Social Media Press Release
Rodrigo Capella
Durante muito tempo, o modelo tradicional de press release tem sido utilizado no Brasil. Com informações básicas, (título, lead, quotes, boilerplate e contatos da assessoria de imprensa) esta ferramenta de comunicação leva notícias diversas (fusões, lançamentos de produtos, novas estratégicas etc.) às redações.
Logo nos primeiros anos de existência, o release tradicional era muito bem avaliado pelos profissionais de mídia, uma vez que as assessorias de imprensa brasileiras sempre adaptavam as informações institucionais de acordo com a necessidade dos jornalistas.
O contato desta ferramenta com os jornalistas, no entanto, desgastou-se rapidamente (estes profissionais precisam receber de forma facilitada vídeos, podcast e imagens, entre outras opções). Mesmo assim, o Brasil ainda insiste – ao contrário de muitos países – na utilização do press release como ferramenta primordial de comunicação.

Para termos uma ideia, há mais de cinco anos os Estados Unidos adotam ferramentas alternativas, como a Social Media Press Release (SMPR). Feita em diversos formatos, esta plataforma pode unir, em um único ambiente, podcast, vídeo-release, links relevantes, tags, RSS e espaço para comentários. Há também, é claro, os elementos do tradicional press release, como quotes e boilerplate, entre outros.
Um exemplo interessante foi a divulgação do SMPR ‘Second Life Reforestation Project Qualifies as a Finalist in American Express Members Project’, que facilitou ao máximo os profissionais de imprensa, apresentando aos jornalistas os contatos diretos do porta-voz (fato que, por questões culturais, raramente ocorre no Brasil).

Agora, após acompanhar o sucesso do SMPR ao redor do mundo (veja aqui mais um exemplo), o Brasil se rendeu a esta ágil ferramenta e já coleciona alguns cases interessantes. Para anunciar o lançamento do novo 3DS, o console portátil que permite jogar em 3D sem a necessidade de óculos especiais, a agência S2 Publicom enviou para a imprensa brasileira um SMPR, com arquivos em inglês e também em português. Na plataforma (que tinha login e senha), era possível ter acesso a vídeo-release, imagens e diversas informações sobre o lançamento.

Outro exemplo interessante foi realizado pela agência CDN, em parceria com a Cinnamon Comunicação. As assessorias fizeram um SMPR para o lançamento do novo notebook VAIO Y. Com vídeo-release, links, imagens e depoimentos, a plataforma trouxe todas as informações necessárias para os jornalistas noticiarem o produto.

Estes dois exemplos de SMPR (3DS e VAIO Y) confirmam uma tendência: não existe comunicação sem inovação. O Brasil aprendeu esta lição. Agora é preciso estar atento às próximas mudanças para não correr novamente contra o tempo.